No último sábado dia 26 de setembro a equipe gestora, psicólogas e psicopedagogas da rede municipal de educação participaram de um Seminário de Psicomotricidade Relacional.
A
finalidade da Psicomotricidade
Relacional é
a de atuar sobre os fatores psico-afetivos relacionais adquiridos na
infância. Esses fatores estão diretamente vinculados a dificuldades
de adaptação no cotidiano e no convívio social. Esta prática
propicia a descoberta dos meios que facilitam o desenvolvimento
global do SER.
O
ineditismo do método reside no fato de que a criança, através do
lúdico consegue revelar, de modo natural, o que se passa no seu
mundo interior, sem necessidade de qualquer expressão verbal. Elas
expressam desejos, necessidades e dificuldades, sem se darem conta do
que acontece, fazendo o que elas mais gostam e sabem fazer: brincar.
Para elas o brincar é coisa séria e é brincando que as crianças
estruturam o seu aparelho psíquico, brincam para aprender e a
simbolizar, portanto, o brincar já é uma terapia.
Quando
a criança apresenta, notadamente na escola, condutas
de: agressividade,
inibição, hipercinesia, muita agitação, dependência, falta de
limites, TOC, medos, TDA/H (hiperatividade), frustrações,
auto-estima baixa,
entre outros, tais fatores comprometem seu aprendizado.
A
Psicomotricidade
Relacional vai,
então, gerar estímulos para o ajuste positivo daqueles distúrbios
comportamentais, sociais e cognitivos: incentivando
o aprendizado, despertando o desejo de aprender, melhorando a
produtividade da criança,superando medos, prevenindo dificuldades de
expressão motora, verbal ou gráfica, estimulando à criatividade, a
atenção, a concentração, a memória, elevando a auto-estima,
aceitação de limites, aceitação de frustrações,
resultando em mais desejo de aprender, pela constante exploração de
suas potencialidades. São valorizados os aspectos positivos de sua
personalidade, necessários à superação de suas dificuldades,
construindo, assim, o caminho rumo à sua autonomia.
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